terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um debate ético 2

- O que você faria se seu filho dissesse "eu não amo você"?.
- Torturaria!
- Como é??! Você não entendeu o que eu disse!
- Entendi! Torturaria!
- E se esse filho fizesse bem a todos, fosse ótima pessoa, honesto, respeitável, bondoso, caridoso, mas apenas declarasse que não ama você?
- Torturaria pelo resto de sua vida.
- Que horror! Você é igual a Deus!

3 comentários:

Maranganha disse...

É bem por aí mesmo. Digamos que o problema está nas versões bíblicas que nos chegaram. Alguns livros apócrifos apontam o inferno como temporário, outros apontam o inferno como inexistente.

Xhykuz disse...

O"filho",aparentemente,é bom de palco,mas a lição de casa...
Deve ser por causa da plateia mixuruca.Só a mãe e Deus.

Bruno Ribeiro disse...

Félix, acho que o problema não está nas versões bíblicas que nos chegaram, mas na teologia que nos chegou.

Os tradutores, por influência da crença grega na imortalidade da alma, colocaram na Bíblia um termo latim (inferno) que nada tem a ver com as noções hebraicas sobre o “mundo dos mortos” (sheol) que significa simplesmente sepultura.

Ou seja, na Bíblia o Antigo Testamento chama a sepultura de Sheol, o Novo de hades e os teólogos cristãos (por alguma razão que pra mim é desconhecida) lê isso como inferno eterno - quando na verdade significa simplesmente sepultura.